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A construção civil é um dos pilares do desenvolvimento econômico e social, mas também apresenta grandes desafios ambientais e operacionais. A RFM, com mais de 45 anos de experiência, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança ao lançar o Manual de Boas Práticas no Canteiro de Obras, que reúne diretrizes para tornar o setor mais eficiente, seguro e sustentável.

Neste artigo, apresentamos o impacto das boas práticas em canteiros de obras e destacamos como a RFM lidera o caminho na adoção de medidas que beneficiam o meio ambiente, os trabalhadores e os investidores.

O impacto econômico da sustentabilidade na construção civil

Segundo o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), quase 75% dos recursos naturais extraídos no Brasil são destinados à construção civil. Além disso, canteiros de obras geram uma média de 80 toneladas de resíduos por ano, o que representa não apenas um grande impacto ambiental, mas também custos elevados para as empresas. Adotar práticas sustentáveis permite mitigar esses impactos enquanto se otimiza o uso de recursos, reduzindo desperdícios e promovendo eficiência econômica.

Um dos maiores benefícios das práticas sustentáveis está na redução de custos operacionais e desperdícios. Tecnologias como a Modelagem da Informação da Construção (BIM), amplamente utilizadas pela RFM, permitem prever com precisão o uso de materiais, minimizando erros antes mesmo do início das obras. Isso não apenas economiza recursos, mas também evita gastos com retrabalho e descarte inadequado.

Além disso, a sustentabilidade está diretamente associada a incentivos fiscais. Projetos que implementam sistemas ecoeficientes, como captação de água da chuva e painéis solares, podem se beneficiar de programas como o IPTU Verde, adotado em diversas cidades brasileiras. Esses incentivos tornam os projetos mais atrativos para investidores e reduzem os custos totais, contribuindo para a viabilidade financeira de empreendimentos de alto padrão.

Outro impacto econômico significativo é o valor agregado aos empreendimentos sustentáveis. Em um mercado no qual os consumidores e investidores estão cada vez mais exigentes, empreendimentos que adotam soluções sustentáveis, como os da RFM, destacam-se por oferecer eficiência energética, design inteligente e redução de custos a longo prazo. Essas características não apenas aumentam o valor de mercado dos imóveis, mas também os tornam mais competitivos, com maior potencial de valorização e retorno financeiro.

A eficiência energética é um exemplo claro dessa relação entre economia e sustentabilidade. O uso de equipamentos de baixo consumo, iluminação LED e fontes de energia renovável, como painéis solares, reduz significativamente os custos operacionais dos empreendimentos. No longo prazo, esses elementos não apenas geram economia para os moradores e proprietários, mas também contribuem para a preservação de recursos naturais.

A gestão de resíduos é outra prática sustentável que gera impacto positivo. Ao implementar programas de reciclagem e reaproveitamento de materiais, a RFM reduz custos associados ao descarte e transforma resíduos em insumos para novas etapas da obra. Isso representa uma economia significativa e reforça o compromisso da empresa com a construção responsável.

Práticas sustentáveis na construção civil

O Manual de Boas Práticas no Canteiro de Obras da RFM detalha medidas que promovem eficiência e preservação ambiental. Entre as principais ações, destacam-se:

– Gestão eficiente de resíduos

Uma das maiores preocupações na construção civil é a geração de resíduos, que podem impactar significativamente o meio ambiente se não forem devidamente gerenciados. A RFM implementa programas de reciclagem que destinam materiais como madeira, metal, vidro e plástico para reaproveitamento, reduzindo a necessidade de novas extrações. Além disso, técnicas como a reutilização de materiais de demolição e sobras de concreto permitem que o ciclo de vida dos insumos seja prolongado.

A destinação correta dos resíduos perigosos também é uma prioridade. Seguindo as normas da ABNT 12.235, a RFM garante o armazenamento e transporte seguros desses materiais, prevenindo contaminações e riscos ambientais.

– Eficiência energética em todas as etapas

Outro destaque das práticas sustentáveis da RFM é a busca pela eficiência energética. Nos canteiros de obras, equipamentos com baixo consumo de energia são preferenciais e, sempre que possível, painéis solares são utilizados para suprir parte da demanda energética, promovendo o uso de energia limpa e renovável.

Além disso, nos empreendimentos, a eficiência energética é incorporada desde o projeto arquitetônico. Estruturas são planejadas para aproveitar ao máximo a luz natural e a ventilação cruzada, reduzindo a dependência de sistemas artificiais de iluminação e climatização.

– Gestão hídrica responsável

A água, um recurso essencial e cada vez mais escasso, é gerida com rigor em todas as obras da RFM. A captação de água da chuva é um diferencial nos canteiros, sendo utilizada para tarefas como limpeza e cura do concreto. Sistemas de baixa vazão são instalados para reduzir o consumo, enquanto efluentes gerados durante a obra são tratados antes do descarte ou reutilização.

Essas medidas não apenas economizam água, mas também contribuem para a preservação dos recursos hídricos nas regiões onde os empreendimentos estão localizados.

– Planejamento sustentável com tecnologia BIM

O uso da Modelagem da Informação da Construção (BIM) é um marco na estratégia sustentável da RFM. Essa tecnologia permite a simulação e o planejamento detalhado de cada etapa do projeto, otimizando o uso de materiais e energia. Com o BIM, é possível prever e corrigir eventuais problemas antes mesmo do início da obra, evitando desperdícios e garantindo maior precisão na execução.

– Práticas essenciais para um canteiro de obras seguro e eficiente

Canteiros de obras apresentam riscos elevados, mas com medidas preventivas adequadas, é possível obter um ambiente seguro e produtivo. No Manual de Boas Práticas, a RFM enfatiza:

• • Capacitação: treinamentos regulares para trabalhadores, para que todos sigam os protocolos de segurança;
• • Equipamentos de Proteção Individual (EPI): uso obrigatório de EPIs e supervisão para assegurar sua correta utilização;
• • Instalações seguras: adoção de instalações elétricas adequadas e manutenção preventiva de equipamentos;
• • Análise de riscos: avaliação prévia de riscos em todas as tarefas realizadas;
• • Sinalização e organização: caminhos seguros para pedestres, sinalização clara e proteção de áreas perigosas.

Essas práticas não apenas protegem os trabalhadores, mas também aumentam a eficiência operacional e a confiança dos investidores nos projetos.

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